A Nissan encontrava-se numa situação díspar, enfrentando enormes dívidas, perdas, produzindo bons veículos, embora comuns. De que modo Carlos Ghosn e a equipa Francesa conseguiram implementar alterações consideráveis numa empresa profundamente imbuída na cultura Japonesa, conhecida por ser nacionalista e adversa a grandes alterações? Qual o modo de procedimento de Ghosn para, simultaneamente, conseguir cortar os custos e incentivar drasticamente a inovação?
Enquanto que outros casos da Nissan podem acentuar o papel da urgência, da visão ou de objectivos exigentes e recorre ao modelo de Kotter como uma base analítica para analisar o que correu bem ou mal, o presente caso realça o precioso papel desempenhado pelos gerentes intermediários na execução da estratégia, assim como o papel fundamental exercido pela gestão das emoções, o qual facilitou a implementação da renovação estratégica. O modelo para a gestão das emoções está publicado em: Huy, Q. 1999. Emotional Capability, Emotional Intelligence, and Radical Change (Capacidade Emocional, Inteligência Emocional e Alteração Radical). Academy of Management Review, 24(2): 325-345.
-
Renovação Estratégica, Implementação da Estratégia, Gestão das Emoções, Recuperação, Gerentes Intermediários, Inovação, Cruzamento de Culturas, Redução dos Efectivos